Infertilidade Feminina
Será que sou infértil? Você não precisa conviver com essa dúvida! Conheça os principais sintomas e causas de infertilidade. Saiba como funcionam os melhores tratamentos de infertilidade com especialistas no assunto.

Ginecologistas Especialistas em Fertilidade Feminina
Begin Clinic - Clínica de Fertilização em São Paulo - SP
O que é infertilidade?
A infertilidade é definida como o insucesso na obtenção da gestação durante período de pelo menos um ano em casal mantendo relações sexuais frequentes e sem uso de nenhuma forma de anticoncepção.
Entretanto, a infertilidade também pode representar uma dificuldade de se manter uma gestação até o final, causando abortos espontâneos recorrentes antes que o feto termine de se formar.
Estatísticas internacionais apontam um aumento na incidência de infertilidade nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade é uma condição global que afeta cerca de 15% da população total do planeta, causando redução na qualidade de vida e problemas de saúde física e mental associados.
A probabilidade de um casal fértil engravidar é de cerca de 15 a 25% ao mês. Após um ano de tentativas, a taxa cumulativa de gestação gira em torno de 80 a 85%. Casais que iniciaram as tentativas de gestação há 12 meses normalmente apresentam algum fator associado a infertilidade ou subfertilidade e devem realizar uma investigação detalhada sobre causas femininas e masculinas de infertilidade.
Classifica-se a infertilidade conjugal em dois tipos:
- Infertilidade primária, quando o casal nunca engravidou e está tentando há pelo menos um ano;
- Infertilidade secundária, se já houve alguma gravidez anterior, ou mesmo um parto e o casal apresenta dificuldade em obter uma próxima gestação.
O fato de o casal ter filhos anteriormente, ou o parceiro ter filho de outro relacionamento, não garante a fertilidade de ambos para uma futura gravidez, ambos devem ser submetidos à pesquisa completa dos fatores de infertilidade.
Aproximadamente um terço dos casos de infertilidade é atribuído a fatores femininos, um terço atribuído a fatores masculino e um terço é causado por uma combinação de problemas em ambos os parceiros ou é inexplicável.

Causas da Infertilidade feminina
- Problemas tubários e alterações anatômicas da pelve (cerca de 20 a 30% dos casos)
- Fatores ovulatórios (cerca de 20% dos casos)
- Alterações no muco cervical (em menos de 5% dos casos)
- Malformações uterinas mullerianas
- Fatores não identificados ou ISCA (em aproximadamente 5 a 10% dos casos). Pode corresponder a casos de endometriose superficial (peritoneal), que muitas vezes não aparece nos exames de imagem. Lembrar nestes casos que fatores ambientais e de estilo de vida (como tabagismo, consumo excessivo de álcool e cafeína, obesidade e exposição a poluentes ambientais) têm sido associados a menores taxas de fertilidade feminina e masculina e devem ser evitados nos casais que desejam engravidar.
A mulher nunca deve ser taxada de estéril ou infértil e sim o casal deve ser investigado como um todo, buscando causas subjacentes de infertilidade ou subfertilidade que possam ser tratadas, afinal, dentre os fatores de infertilidade, 40% são masculinos, 40% são femininos, 10% relacionados a ambos e 10% considerados infertilidade sem causa aparente. Lembrar nestes casos que fatores ambientais e de estilo de vida (como tabagismo, consumo excessivo de álcool e cafeína, obesidade e exposição a poluentes ambientais) têm sido associados a menores taxas de fertilidade feminina e masculina e devem ser evitados nos casais que desejam engravidar.
Para conhecer as causas da infertilidade masculina, clique aqui.
Quando e Como Investigar a Infertilidade?
A investigação das causas de infertilidade feminina e masculina devem ser feitas em conjunto, nos casais que estão tentando engravidar por pelo menos um ano sem sucesso na obtenção da gravidez.
Essa investigação deve ser iniciada com seis meses de tentativas de gestação no caso de mulheres que têm mais de 35 anos, ou casais que já tenham alguma patologia conhecida que pode se associar a infertilidade, como endometriose, cirurgias ovarianas prévias, baixa reserva ovariana, alterações seminais, história de tratamento prévio com quimioterápicos, dentre outras.
Exames de Fertilidade Feminina
Na investigação do casal infértil, além de uma anamnese bem detalhada, existem exames mínimos que devem ser solicitados para avaliação dos sinais de infertilidade feminina, como:
- Histerossalpingografia
- Dosagens hormonais
- Exames de rotina da mulher, como ultrassonografia pélvica transvaginal e colpocitologia oncótica (Papanicolau)
- Exames relacionados à pesquisa avançada da infertilidade conjugal, que costumam ser indicados em situações específicas são:
- Histeroscopia Diagnóstica – para investigação de endometrite, falha de implantação ou perdas gestacionais recorrentes.
- Ressonância magnética da pelve feminina – para investigação de endometriose, falha de implantação ou suspeita de malformações uterinas.
Dosagens de vitaminas essenciais e exames de rotina no casal, como glicemia de jejum, colesterol, entre outros, são fundamentais para afastar comorbidades que possam piorar o prognóstico do casal nos tratamentos de fertilidade e/ou no desfecho da gestação em si.
Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dos exames específicos de fertilidade a seguir:
Exames Hormonais de Fertilidade Feminina
Exames hormonais como dosagem de FSH, LH, Estradiol, Progesterona e Prolactina fazem parte do eixo hormonal que vem da hipófise (glândula mestre) e controla a produção hormonal ovariana, assim como o ciclo da ovulação e o ciclo menstrual. Os hormônios androgênicos (Testosterona, DHEA, S-DHEA, Androstenediona) também produzidos pelas mulheres em níveis inferiores aos masculinos, se correlacionam com a curva de produção do eixo hipotálamo-hipófise-ovariano, podendo influenciar no ciclo ovulatório. Outras dosagens hormonais importantes são TSH e T4 livre (hormônios tireoideanos) e cortisol.
Uma parte da pesquisa extremamente importante é a avaliação de reserva ovariana, principalmente se a mulher tiver mais de 35 anos, para entender quais são as perspectivas de gestação e o grau de urgência em relação ao estoque de óvulos. A reserva ovariana pode ser avaliada através da dosagem do hormônio anti-mulleriano no sangue, bem como a ultrassonografia transvaginal com contagem de folículos antrais.
Histerossalpingografia
A Histerossalpingografia é o exame de escolha para avaliar o trajeto e permeabilidade tubárea. Através dele infere-se como está a função das tubas uterinas, além de indicar alterações no contorno da cavidade uterina, podendo indicar causas tubárias ou uterinas de infertilidade.
Neste exame é injetado um contraste na cavidade uterina, através de um cateter flexível que passa pelo colo uterino, e enquanto este contraste vai sendo injetado e vai simulando a trajetória por onde os espermatozoides passam até encontrar os óvulos, é feita uma série de radiografias da pelve, em diferentes posições e tempos de injeção do contraste.
É considerada um exame básico essencial no rastreamento da infertilidade, podendo indicar alterações como:
- Aderências ou obstruções tubáreas;
- Condições inflamatórias pélvicas, como infecções prévias ou endometriose;
- Alteração no contorno uterino sugestiva de Adenomiose;
- Pólipos ou Miomas uterinos;
- Malformações uterinas.
A Histerossalpingografia dói?
Antigamente este exame era realizado com uma técnica dolorosa, utilizando-se espéculo e pinças metálicas e realizando uma tração uterina que ocasionava um quadro de desconforto intenso ou dor nas pacientes que realizavam o exame.
Hoje, através de aprimorações na técnica, esse exame pode ser feito de maneira totalmente indolor, em centros de referência de reprodução humana, através da introdução de um pequeno espéculo descartável, em plástico, com a passagem de um cateter flexível pelo colo e injeção de contraste não iônico aquecido, e com o uso de medicações adjuvantes como relaxantes musculares, analgésicos ou anti-inflamatórios, que podem ser administradas algumas horas antes do exame para diminuir a sensação de dor e desconforto.
Pode ser ainda realizada em combinação com a ressonância magnética da pelve, quando existe indicação combinada de avaliação tubárea junto com a pesquisa de endometriose profunda.
Exames de imagem para detecção de endometriose
A Ressonância magnética da pelve feminina ou a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal são os exames mais específicos para detectar endometriose na mulher. Esses exames são importantes para os casais inférteis quando a mulher apresenta sintomas de cólicas menstruais ou dor pélvica, associados á infertilidade.
A endometriose é uma das causas frequentes de infertilidade feminina, por isso detectá-la é de extrema importância, não apenas para definir o tratamento que será proposto para fertilidade, como também os protocolos hormonais específicos que envolvem a indução da ovulação e transferência dos embriões na mulher com endometriose ou adenomiose.
A endometriose também pode ser detectada através de uma ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e protocolo específico para pesquisa de endometriose, e não nos exames ginecológicos rotineiros, portanto, no caso de suspeita, deve-se realizar uma investigação mais aprofundada.
Histeroscopia Diagnóstica
A Histeroscopia Diagnóstica é o exame padrão ouro para avaliar a cavidade uterina, onde através de uma fibra óptica são avaliados: o canal cervical, as paredes uterinas e os óstios tubários (orifícios de saída das tubas uterinas no útero). Não existe consenso na literatura de que ela precisa ser realizada obrigatoriamente antes da Fertilização in vitro, ou como exame para investigar causas de infertilidade, mas diante de algumas suspeitas clínicas, como presença de pólipos ou miomas submucosos detectados na ultrassonografia, a histeroscopia pode ser útil para avaliar e inclusive tratar condições que tem impacto na fertilidade feminina. É um exame extremamente valioso na investigação de casais com perdas gestacionais recorrentes ou casais com falhas de implantação na fertilização in vitro.
Para conhecer os exames de fertilidade feminina, clique aqui.
Como aumentar as chances de engravidar naturalmente?
Para maximizar a chance de engravidar naturalmente, o casal deve ter relações sexuais com frequência nos dias anteriores à ovulação e após a data prevista da ovulação, uma vez que a data exata da ovulação pode se deslocar anteriormente ou posteriormente, a depender do padrão do ciclo menstrual.
A ovulação geralmente ocorre na metade do ciclo menstrual, que ocorre aproximadamente 14 dias antes do primeiro dia da próxima menstruação. Para mulheres com ciclos regulares de 28 dias, por exemplo, a ovulação ocorre no décimo quarto dia do ciclo. Já para mulheres com ciclos regulares de 30 dias, a ovulação cairá no décimo sexto dia do ciclo.
Mulheres com ciclos irregulares terão mais dificuldade em estabelecer o período fértil, beneficiando-se do uso de testes de ovulação que irão detectar um pico de LH (hormônio da ovulação) na urina da mulher.
Esse teste pode ser realizado em casa, porém em caso de falha ou dificuldade na determinação da ovulação, essa pode ser avaliada através de ultrassonografias seriadas para controle de ovulação por especialista em reprodução humana, que irá orientar a mulher em relação ao dia mais fértil ou melhor período para o casal engravidar.
O casal tentante deve buscar equilíbrio no estilo de vida, buscando alimentar-se de maneira saudável, evitar o consumo de cafeína, álcool, drogas e toxinas alimentares, ter um sono reparador, controlar o peso, minimizar o estresse e evitar escolhas de vida não saudáveis com o intuito de melhorar sua taxa de fertilidade natural, além de melhorar o prognóstico nos tratamentos reprodutivos.
A suplementação de vitaminas essenciais também é importante para equilibrar deficiências específicas de cada pessoa, melhorando a qualidade intracelular de óvulos e espermatozoides e contribuindo para uma gestação bem-sucedida.

Infertilidade feminina tem cura?
A infertilidade pode ter cura em muitos casos, graças aos avanços na medicina reprodutiva e nos tratamentos de fertilidade. Existem diversas opções disponíveis, como a fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial, cirurgias corretivas, uso de medicamentos para estimular a ovulação e tratamento de condições subjacentes.
No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único, e nem todos os tipos de infertilidade são passíveis de cura. O acompanhamento médico adequado e a consulta a um especialista em reprodução assistida são essenciais para identificar as causas da infertilidade e determinar o melhor tratamento possível para cada situação.

Tratamentos de Fertilidade Feminina
Casais que estejam há mais de um ano sem nenhum método contraceptivo, mantendo relações sexuais regularmente, devem procurar a(o) ginecologista especialista em fertilidade para fazer a investigação dos fatores femininos e masculinos de infertilidade e definir o tratamento mais indicado para o casal.
Mulheres com mais de 35 anos, tentando engravidar há mais de 6 meses, também devem procurar clínica de fertilização para avaliação da sua reserva ovariana, investigação do casal e definição da melhor estratégia de tratamento.
Nem sempre será necessária a realização da fertilização in vitro. Variáveis como o valor do hormônio anti-mulleriano (que estima o estoque de óvulos da mulher), a idade do casal e a presença ou não de outros fatores de infertilidade associados, irão guiar o especialista em fertilidade na escolha do melhor tratamento para cada casal, individualizando sua história clínica e exames detalhados.
Tratamentos considerados de baixa complexidade, como a inseminação artificial (inseminação intrauterina) ou o coito programado, podem se associar a boas taxas de gravidez quando bem indicados no contexto do casal.
Conheça os tratamentos de fertilidade realizados na Begin Clinic, clicando aqui.
Você gostaria de saber se tem o diagnóstico de infertilidade ou conhecer melhor os aspectos relacionados à sua fertilidade? Agende uma consulta na Begin Clinic!
Tratamentos de Reprodução Humana
Atendimento de excelência e humanizado, técnicas modernas e tecnologia avançada.

Begin Clinic
Clínica de Reprodução Humana em São Paulo - SP
A Begin Clinic é uma Clínica de Reprodução Humana em São Paulo - SP. Também atendemos pacientes de outras cidades e estados em todo Brasil e exterior, que buscam por tratamentos de excelência, com ginecologistas especialistas em infertilidade feminina.
Saiba mais sobre a Begin Clinic.
Dra. Ludmila Bercaire
CRM: 145773 | RQE: 49731 | RQE: 497311
Dra. Paula Vieira
CRM: 129376 | RQE: 69318